Em destaque, a Petrobras divulgou nota de esclarecimento no sábado (29) à noite reafirmando sua política de preços depois de Jair Bolsonaro defender, no dia anterior, “previsibilidade” no reajuste do preço dos combustíveis.
Bolsonaro afirmou a apoiadores que a petroleira, presidida pelo general Joaquim Silva e Luna, está concluindo estudos que tratam sobre uma fórmula que assegure “previsibilidade aos reajustes dos combustíveis”. O presidente afirmou que não se trata de ingerência na empresa, mas afirmou : “Troquei o comando da Petrobras e no início isso foi um escândalo. Mas é para interferir mesmo, eu sou o presidente. Tenho que manter todo mundo empregado?”
A companhia afirmou que “conforme já informado na última conferência com analistas e investidores sobre os resultados do primeiro trimestre de 2021, em 14 de maio de 2021, a companhia diz que, na busca de executar sua política de preços monitora, permanentemente o mercado.” Além disso, destacou que, “a partir de uma percepção de realinhamento de patamar, seja de câmbio, seja de cotações internacionais de petróleo e derivados, realiza reajustes de preço. Os estudos e monitoramentos elaborados pelas áreas técnicas de comercialização da Petrobras suportam a tomada de decisão e a proposição de reajustes de preço, sendo observado permanentemente o ambiente de negócios e o comportamento dos seus competidores, visando um posicionamento competitivo adequado.”
Ainda no radar da empresa, ela informou na sexta-feira que sua subsidiária na Bolívia foi condenada a pagar uma indenização de US$ 61,1 milhões pelo uso da propriedade onde está localizado o campo de San Alberto, em sentença que também impôs medidas cautelares à unidade da petroleira naquele país.
“Na decisão judicial, um suposto proprietário da área ocupada pelo bloco San Alberto foi contemplado com uma indenização por uso da propriedade, calculada a partir de 1996, quando as operações do bloco foram iniciadas”, disse a Petrobras em comunicado.
O Banco do Brasil anunciou na sexta-feira a aprovação de R$ 480,8 milhões em juros sobre capital próprio do 2º trimestre; os proventos serão pagos em 30 de junho.
A Ânima informou que concluiu aquisição de ativos da Laureate e espera sinergias de R$ 350 milhões até 2025. Já a Irani aprovou o financiamento de até R$ 484 milhões junto ao BNDES.
A CCR informou que o tráfego de veículos em rodovias administradas pela empresa cresceu 12,3% de janeiro até 27 de maio ante mesmo período de 2020. O Conselho da empresa ainda aprovou a emissão de R$ 545 milhões em debêntures.
Já o BTG Pactual anunciou oferta primária com esforços restritos de até 24,402 milhões de units, que deve ser precificada em 8 de junho. Considerando o preço de fechamento dos papéis na véspera, de R$ 122,94, a oferta alcança quase R$ 3 bilhões. Também está prevista a estreia da ação da Dotz nesta segunda-feira.
(com Reuters e Estadão Conteúdo)