A Corregedoria da Polícia Civil concluiu a investigação sobre a denúncia de violência doméstica feita pela ex-companheira do deputado estadual Leonel Radde (PT). Eles sugeriram o arquivamento da investigação e indiciaram Giane Alves Santos por extorsão, denunciação caluniosa e difamação.
O relatório foi encaminhado ao Judiciário e está aguardando análise do Ministério Público. O deputado registrou um boletim de ocorrência alegando extorsão, e a mulher o denunciou por violência doméstica após um pedido judicial de separação.
Áudios mostrando Giane pedindo dinheiro foram anexados como prova. Apesar da posição da Polícia Civil, a medida protetiva de urgência que impede o deputado de se aproximar da mulher e falar publicamente sobre o assunto continua em vigor.
A defesa do deputado já enviou um pedido de revogação da medida. A denúncia original foi registrada pela ex-companheira, alegando agressão por parte do deputado na casa em que moravam.
Testemunhas ouvidas não mencionaram o episódio de agressão, e uma conversa por mensagem indica que Giane não mencionou ter sido agredida fisicamente. A advogada de Giane informou que ainda não foi intimada e que aguarda a análise do Ministério Público sobre o relatório.
Confira a nota emitida pela assessoria jurídica de Leonel Radde
“A assessoria jurídica do deputado Leonel Radde informa que o parlamentar encontra-se impedido de manifestar-se sobre a pauta em questão devido à ordem judicial ainda em vigor. Informa, outrossim, que o inquérito policial trouxe de maneira cabal a verdade dos fatos e que a partir daí todas as medidas cabíveis serão tomadas.”
Fonte: POA24h