Após manifestação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Justiça decretou a conversão da prisão em flagrante em preventiva do jovem que invadiu uma escola infantil e assassinou e feriu crianças e professores em Saudades, no Oeste catarinense.
Também foi deferido a quebra do sigilo de dados dos computadores, videogame e pen drive apreendidos, com o acesso imediato ao conteúdo armazenado, tendo em vista a imprescindibilidade para a continuidade das investigações.
O Promotor de Justiça Douglas Dellazari explica que a prisão preventiva é necessária, no momento, para a garantia da ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal.
O agressor agiu por motivo torpe (ou fútil), com meio cruel (múltiplos golpes com arma branca) e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas (contra crianças com menos de 2 anos de idade e professoras indefesas, que estavam em seu horário de trabalho).
“Os crimes causaram extremo abalo à ordem pública, consideradas a torpeza, covardia e crueldade com que foram praticados, cenas nunca vistas antes nesta Comarca, denotando uma gravidade em concreto inquestionável. A reprovabilidade das infrações penais e a periculosidade do autor são extremamente acentuadas, sob qualquer perspectiva, seja pelo modus operandi, seja pela multiplicidade de golpes, seja pela qualidade das vítimas”, ressalta o Promotor de Justiça.
A Polícia Civil segue com as investigações.