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Com sete novos testes positivos divulgados nesta segunda-feira (3), o Rio Grande do Sul chegou a 221 casos confirmados da varíola dos macacos (monkeypox), doença que chegou ao gaúcho há quase quatro meses. Outras 182 suspeitas de contágio permanecem sob investigação pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Os boletins epidemiológicos são divulgados todos os dias úteis, por volta das 16h, por meio de link acessível a qualquer cidadão no site saude.rs.gov.br/monkeypox. Na estatística compartilhada publicamente não é fornecido um detalhamento sobre o perfil dos pacientes.
Confira, a seguir, a lista de 36 cidades gaúchas onde a doença já foi constatada. A estatística é reproduzida em ordem decrescente, de acordo com o número de ocorrências.
– Porto Alegre (125 casos) – uma das ocorrências é de indivíduo residente no Exterior e que visitava a capital gaúcha quando se tornou o primeiro paciente no Estado, mediante confirmação de caso no dia 13 de junho.
– Canoas (17 casos).
– Novo Hamburgo (13 casos).
– Viamão (13 casos).
– Caxias do Sul (4 casos).
– Alvorada (3 casos).
– Campo Bom (3 casos).
– Garibaldi (3 casos).
– Gramado (3 casos).
– Igrejinha (3 casos).
– São Leopoldo (3 casos).
– Estância Velha (2 casos).
– Sapiranga (2 casos).
– Uruguaiana (2 casos).
– Bagé (1 caso).
– Cachoeirinha (1 caso).
– Campinas do Sul (1 caso).
– Eldorado do Sul (1 caso).
– Pelotas (1 caso).
– Esteio (1 caso).
– Farroupilha (1 caso).
– Ijuí (1 caso).
– Ivoti (1 caso).
– Lajeado (1 caso).
– Marau (1 caso).
– Monte Belo do Sul (1 caso).
– Morro Reuter (1 caso).
– Nova Petrópolis (1 caso).
– Parobé (1 caso).
– Passo Fundo (1 caso).
– Pelotas (1 caso).
– Portão (1 caso).
– Rio Grande (1 caso).
– Santa Maria (1 caso).
– Santo Ângelo (1 caso).
– São Marcos (1 caso).
– Sapucaia do Sul (1 caso).
Contágio e sintomas
A varíola dos macacos é uma doença transmitida entre humanos, por meio de vírus. Ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreção respiratória, lesão de pele de pessoa infectada ou de objeto recentemente contaminado.
Os sintomas incluem erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo, gerando uma crosta. Quando esta desaparece, o indivíduo já não é mais vetor de transmissão – o período de incubação é de seis a 16 dias (prazo que pode chegar a 21 dias).
O diagnóstico é laboratorial, com teste molecular ou sequenciamento genético. O procedimento deve ser realizado em todos os pacientes com quadro compatível com a doença. As amostras são direcionadas a laboratórios de referência – no Rio Grande do Sul, recorre-se ao Instituto Adolf Lutz (São Paulo).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos pode ser classificada como autolimitante, ou seja: o paciente pode se curar após o período agudo da infecção. Já a gravidade varia conforme o indivíduo, sendo que na maioria dos casos não há risco de morte.
Mais informações e orientações sobre a doença, prevenção e notas técnicas direcionadas aos serviços de saúde estão disponíveis no site atencaobasica.saude.rs.gov.br.
Fonte: O Sul