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Saiba por que estão faltando vacinas da Coronavac

A falta de vacinas da marca Coronavac para completar a imunização dos montenegrinos contra a Covid-19 é um problema que deve ser resolvido somente na próxima semana.

E, diferente do que muitos imaginam, a responsabilidade não é da Prefeitura. Nem aqui e nem em qualquer outra cidade onde acabaram bem antes. Aparentemente, a culpa, em parte, é fruto do atraso na entrega de matéria-prima para a produção do medicamento ao Instituto Butantan, em São Paulo, por fornecedores estrangeiros.


De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), faltam no Rio Grande do Sul em torno de 40 mil doses para concluir a vacinação de idosos que receberam a primeira aplicação da remessa distribuída no dia 20 de março, e outras 223,4 mil doses para o grupo que foi vacinado na primeira etapa com remessa de 26 de março.

O intervalo necessário entre a primeira e a segunda doses da Coronavac é de 28 dias. Em Montenegro, foram atingidos idosos da faixa dos 67 anos.
Além do atraso na liberação da matéria-prima, também contribuiu para o quadro uma decisão estratégica dos governos estaduais.

Desde a segunda remessa de vacinas, houve decisão de focar na imunização do maior número possível de gaúchos, priorizando as primeiras doses e planejando as segundas após um intervalo de 28 dias.

“O Ministério da Saúde recomendou a aplicação das vacinas integralmente para primeira dose somente a partir da 9ª remessa. O resultado dessa estratégia da SES foi uma maior agilidade na aplicação da vacina na população gaúcha, o que mantém o RS no topo do ranking dos Estados que mais vacinam, proporcionalmente, no País”, destacou a assessoria da pasta, por meio de nota.

De acordo com a secretária municipal da Saúde, Cristina Reinheimer, a orientação do Programa Nacional de Imunizações, caso ocorram atrasos na chegada das vacinas, é para que seja completado o esquema vacinal com a segunda dose o mais rápido possível.

O fato de ter tomado apenas uma dose não provoca um risco adicional. “A vacina é um imunizante poderoso. Após aplicado, não é um produto que se decompõe pela validade de dias.

Na imensa maioria das vezes, não há prejuízos na produção de anticorpos com a ampliação breve do intervalo entre as doses”, explica Cristina.

Informações: Acom