O desemprego no Rio Grande do Sul teve leve recuo em agosto, mas ainda segue em nível maior do que o verificado no início da pandemia de coronavírus.
A Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que o Estado fechou o mês passado com 562 mil pessoas desocupadas, queda de 1% frente a julho. Na comparação com a primeira edição do levantamento, em maio, quando 480 mil gaúchos se encontravam nesta situação, há crescimento de 17%.
Com isso, a taxa de desemprego no Estado se manteve estável em agosto, ficando em 9,9%, contra 10% em julho. Em maio, o indicador estava em 8,4%.
A Pnad Covid19 indica que a população fora da força de trabalho atingiu 3,827 milhões de pessoas, o mesmo patamar do mês anterior. O IBGE também aponta que há 927 mil pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar, o maior montante desde o início da pesquisa. Destas, 521 mil não foram atrás de emprego por causa da pandemia ou pela falta de oportunidades no local onde vivem.
Ao mesmo tempo, a população ocupada ganhou 12 mil pessoas em agosto, totalizando 5,092 milhões de gaúchos. O estudo ainda indica que o número de pessoas ocupadas afastadas do trabalho por causa do distanciamento social vem caindo gradativamente e chegou ao menor nível desde de maio: 227 mil pessoas.
Paralelamente, há 497 mil pessoas ocupadas e não afastadas das suas atividades que trabalham de forma remota, volume recorde na Pnad Covid19. Em maio, esse grupo chegava a 449 mil indivíduos.
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