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RADAR CORPORATIVO: BR Properties compra galpões em SP por R$ 156,5 mi

O noticiário corporativo tem como destaque o noticiário sobre BR Properties, que anunciou na véspera a compra de galpões comerciais, com uma área total de 62,7 mil metros quadrados em Jarinu (SP), por R$ 156,5 milhões.

A Qualicorp comunicou que a Pátria Investimentos elevou novamente sua participação na companhia, de 10% para 15,06% das ações ordinárias de emissão da empresa.

Os futuros do aço e do minério de ferro na China caíram nesta quarta-feira após a bolsa de futuros de Xangai ter alertado que avaliará “transações anormais” no mercado.

O minério de ferro na bolsa de Dalian recuou 6,1%.

BR Properties (BRPR3)

A BR Properties anunciou na véspera a compra de galpões comerciais, com uma área total de 62,7 mil metros quadrados em Jarinu (SP), por R$ 156,5 milhões. Segundo a companhia, já foram pagos R$ 18,3 milhões e o restante será pago de acordo com o cronograma de construção.

O empreendimento deve ser concluído até o segundo trimestre de 2022 e já está 100% pré-locado por 10 anos, disse a empresa. O imóvel faz parte do complexo Brazilian Business Park, onde a BR Properties já tem outros quatro galpões e o contrato prevê a possibilidade de aquisições adicionais pela companhia.

O Credit Suisse elogiou a estratégia de arbitragem da empresa, e abertura para explorar diferentes formas de adicionar valor para os acionistas por meio do mercado de capitais, através de uma oferta pública do fundo.

O banco mantém avaliação neutra para a BR Properties e preço-alvo de R$ 10. O Itaú BBA destacou a notícia como positiva, dado o valuation decente e os drivers de crescimento sólido para o segmento industrial e de logística, que incluem maior penetração do comércio eletrônico.

Cemig (CMIG4)

As tarifas da unidade de distribuição de energia da Cemig ficarão estáveis para consumidores residenciais, enquanto subirão em média 1,2% se considerados todos clientes da companhia, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião de diretoria de terça.

O movimento brando no reajuste tarifário da empresa foi possível principalmente devido ao uso de créditos tributários decorrentes da cobrança em contas de luz no passado de tributos depois considerados ilegais pela Justiça, destacaram representantes do regulador.

Copasa (CSMG3)

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais comunicou que enviou à Arsae-MG suas contribuições referentes à consulta pública que trata da terceira e última fase da segunda revisão tarifária da Copasa e a terceira revisão tarifária da Copanor.

SOs resultados das revisões tarifárias devem ser divulgados no início de julho, com aplicação das novas tarifas no início de agosto. A Copasa também informou que fez contribuições à consulta pública para a minuta de anteprojeto de lei que institui as Unidades Regionais de Saneamento Básico do Estado de Minas Gerais, encerrada em 21 de maio.

A empresa abordou aspectos que poderão causar impacto em seus negócios, em especial sobre a indenização de ativos não amortizados, sobre a formação das Unidades Regionais e as questões societárias mais relevantes.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp comunicou que a Pátria Investimentos elevou novamente sua participação na companhia, de 10% para 15,06% das ações ordinárias de emissão da empresa. A Rede D’Or tem 25% de participação na Qualicorp.

“Acreditamos que o aumento contínuo da participação de investidores estratégicos serve como um catalisador para as ações (…).  É possível uma futura interferência na gestão da empresa”, afirma o Credit Suisse.

Vale (VALE3) e minério

Os futuros do aço e do minério de ferro na China caíram nesta quarta-feira após a bolsa de futuros de Xangai ter alertado que avaliará “transações anormais” no mercado, que somou-se a tentativas anteriores do governo de controlar a alta das commodities por meio de avisos.

O vergalhão de aço para construção na bolsa de Xangai encerrou o pregão diurno com queda de 6%, a 4.667 iuanes (US$ 729,79) por tonelada, após ter chegado a tocar mais cedo 4.661 iuanes, o menor nível desde 24 de março.

O minério de ferro na bolsa de Dalian recuou 6,1%, para 994,50 iuanes por tonelada, pouco acima da mínima do dia de 992 iuanes, menor nível desde 12 de abril.

A queda nos mercados de aço se intensificou durante a tarde e derrubou matérias-primas, depois que o presidente do conselho da bolsa de Xangai disse em um evento que a bolsa “acompanhará de perto as mudanças no mercado e investigará vigorosamente transações anormais”.

Na bolsa de Cingapura, o minério de ferro caiu quase 6%. A sessão há havia começado com pressão no mercado devido à chegada da época de chuvas no sul da china e as altas temperaturas no norte, que desaceleram atividades de construção e podem afetar negativamente a demanda por aço e minério de ferro.

BR Distribuidora (BRDT3)

O Bradesco BBI comentou o impacto da transição para a energia renovável para a BR Distribuidora, uma prioridade para a empresa, que atualmente está exposta a combustíveis fósseis.

Na avaliação do banco, para manter a dívida líquida abaixo de 2,5 vezes o Ebitda, o nível ótimo de pagamento de dividendos da empresa após 2025 será de 60%. Isso deverá permitir à empresa mudar para energias mais limpas, mantendo um rendimento de 5,4% até 2050, diz o banco.

O Bradesco mantém avaliação outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a empresa, e preço-alvo de R$ 31.

PagSeguro (NYSE: PAGS)

O Bradesco BBI elevou a avaliação da PagSeguro de underperform (expectativa de valorização abaixo da média do mercado) para outperform, devido a opcionalidades do PagBank.

O banco também revisou o preço-alvo de US$ 25 para US$ 56, frente a US$ 46,77 de fechamento na terça para os papéis PAGS, na Bolsa de Nova York. O banco acredita que o primeiro semestre desafiador em 2021 já está precificado nas expectativas do mercado.

E que os indicadores da PagSeguro no segundo semestre devem ser mais encorajadores.

Banco do Brasil (BBAS3)

A Previ, caixa de previdência dos empregados do Banco do Brasil, anunciou na véspera que seu presidente, José Maurício Pereira Coelho, renunciou ao cargo na véspera.

A entidade não informou se um substituto foi nomeado para substituir Coelho, que deve ficar no cargo até 14 de junho. As ações do BB, que já operavam em queda na sessão de terça, intensificaram as perdas por volta das 16h, conforme as primeiras notícias a respeito da mudança no fundo de pensão foram publicadas na imprensa.

No fim da sessão, os papéis encerraram com queda de 1,3%, negociados a R$ 32,44 – saiba mais clicando aqui.

Cielo (CIEL3)

Na véspera, as ações da Cielo lideraram a alta do Ibovespa ao subirem 7,63% depois de reportagem do portal Neofeed de que a Alelo terá uma plataforma própria de adquirência.

Assim, a empresa de fidelidade deixará de usar a maquininha de cartão da Cielo. A notícia mais uma vez levantou a possibilidade de cisão entre o Bradesco e o Banco do Brasil, sócios controladores da companhia, que também controlam a Alelo.

Embora a notícia seja negativa para a líder do mercado das maquininhas e serviços financeiros relacionados, ela trouxe à tona — mais uma vez — a possibilidade de cisão entre os sócios controladores da Cielo – Bradesco e o Banco do Brasil – que também são controladores da Alelo.

A empresa de benefícios e serviços financeiros faz parte do grupo Elopar, uma holding controlada pelos dois bancos. Em esclarecimento à CVM e à B3, a Cielo afirmou que desconhece ato ou fato relevante não divulgado a respeito de suas atividades que possa ter dado causa às oscilações das ações e destacou ainda que consultou seus executivos, que registraram desconhecer atos ou fatos relevantes que deveriam ser divulgados ao mercado.

Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam Brasil

O noticiário sobre consolidação das aéreas também segue no radar: reportagem do jornal Valor afirma que a Azul iniciou uma estratégia para tentar comprar a operação da Latam no Brasil.

Segundo o jornal, a empresa aérea tenta costurar um acordo com empresas de leasing de credoras da concorrente e, a partir desse apoio, impulsionar a proposta de compra da empresa dentro do processo de recuperação judicial, que corre nos Estados Unidos.

Contudo, o grupo Latam não pretende se desfazer de sua operação brasileira, de acordo com o presidente da empresa no Brasil, Jerome Cadier. “Não há nenhuma intenção de separar a operação Brasil do grupo. A força da Latam está na complementaridade das operações (nos diferentes países). Separar não faz sentido econômico para o grupo”, disse o executivo.

Informações: Infomoney com Reuters e Estadão Conteúdo