O governador Eduardo Leite recebeu na manhã desta segunda-feira (07), no Palácio Piratini, deputados estaduais e empresários para discutir demandas do setor de eventos no Rio Grande do Sul.
Representantes do segmento apresentaram dados e sugestões de protocolos para serem adotados após o período de maiores restrições determinado pelo governo gaúcho – que se encerra dia 14 deste mês – para conter a propagação do coronavírus.
Em setembro, com a redução das hospitalizações, o governo começou a liberar de forma gradual eventos como feiras e seminários. Enquanto em outubro o número de casos estabilizou em um patamar baixo, as internações vêm crescendo em todo o Estado desde a primeira semana de novembro.
“É por isso que criamos o decreto, em um esforço de reduzir as interações agora, para não chegarmos ao período das festas de Natal e Ano-Novo com muitas pessoas contaminadas e muitos encontros. Em uma expectativa de que as festas de fim de ano não se transformem em uma bomba-relógio, como previsto por infectologistas”, afirmou o governador.
“Por isso, agimos com esse decreto, suspendendo temporariamente a cogestão do Distanciamento Controlado e fazendo com que os protocolos de bandeira vermelha se imponham. Assim, a partir do dia 15, poderemos estabelecer novos protocolos para que eventos e encontros, mesmo bares e restaurantes, possam ter algum grau de relaxamento, tendo em vista que as pessoas querem e vão se encontrar e que tenhamos também menos impacto econômico”, completou Leite.
No encontro, organizado pela deputada estadual Any Ortiz (Cidadania), os empresários tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas e preocupações com relação aos quase nove meses em que o setor de eventos está paralisado. Entre os protocolos apresentados, sugeriram testagem em massa das pessoas antes de entrarem nas festas, além de redução do público e outras medidas sanitárias de prevenção.
Os parlamentares também puderem se manifestar, reforçando a intenção de colaborar nas ações adotadas para manter a preservação da vida, mas com o mínimo impacto econômico possível.
Após ouvir todas as demandas e sugestões, o governador, que estava acompanhando pelo vice-governador Ranolfo Vieira Júnior e pelos secretários Otomar Vivian (Casa Civil), Claudio Gastal (Planejamento, Governança e Gestão), Luís Lamb (Inovação, Ciência e Tecnologia e coordenador do Comitê de Dados) e Rodrigo Lorenzoni (Desenvolvimento Econômico e Turismo), além do procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, afirmou que as questões serão levadas ao Gabinete de Crise para discutir a viabilidade das medidas.
OS/Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini