O laboratório de Bio-Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, vai analisar para controle de qualidade as amostras do IFA, Ingrediente Farmacêutico Ativo da vacina contra a Covid-19.
Os insumos chegaram ao Brasil no último sábado (27/02). Será realizado o descongelamento do material , seguido da formulação, envase é recravação, inspeção , rotulagem e embalagem.
Na formulação, o IFA é descongelado e diluído para receber estabilizadores, responsáveis por garantir a integridade e preservação do princípio ativo. Na etapa de envase, o líquido da vacina é inserido de forma automatizada em frascos esterilizados, sendo fechados com uma rolha de borracha específica e encaminhados para a recravação, onde recebem um lacre de segurança.
Logo após ocorre a fase de inspeção dos frascos e, por último, é realizada a etapa de rotulagem e embalagem, onde as vacinas recebem rótulos com identificação do número de lote, data de fabricação, validade e demais informações técnicas. Na sequência, as vacinas seguem para serem embaladas.
Durante o processamento da vacina, são retiradas amostras de todos os lotes, que são encaminhadas para um rígido controle de qualidade interno a fim de garantir sua segurança e eficácia. Após o resultado, as vacinas são liberadas para entrega.
Os insumos são suficientes para a produção das 15 milhões de doses da vacina previstas para serem entregues neste mês. As vacinas serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações após o deferimento do registro pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
cuja análise tem seguido de forma paralela à produção.
Até junho, a Fiocruz vai receber lotes de IFA para totalizar a produção de 100 milhões e 400 mil doses da vacina.