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Dados indicam avanço da Covid-19 no Brasil. Ao mesmo tempo, o país já tem 10,42% da população vacinada

No domingo (30), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 1.844, queda de 4% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 950 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias estaduais de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 61.306, queda de 4% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 41.705 casos.

45.233.638 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 21,36% da população. A segunda dose foi aplicada em 22.063.266 pessoas, ou 10,42% da população.

O sábado foi marcado por manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com críticas à gestão da pandemia pelo governo federal e exigência de um ritmo de vacinação mais intenso contra a Covid-19, entre outras demandas.

Os atos também foram alvo de críticas por terem causado aglomerações durante a pandemia. Os protestos foram convocados em todas as regiões do país por movimentos sociais, entidades estudantis, partidos políticos, centrais sindicais e até mesmo torcidas organizadas.

Entidades como a UNE (União Nacional dos Estudantes), a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), e o coletivo Democracia Corinthiana, além de integrantes de partidos como PSOL e PT, haviam divulgado a realização dos protestos.

Nas manifestações foram vistas faixas e cartazes com palavras de ordem como: “Fora Bolsonaro”, “Fora Genocida” e “Impeachment Já”. Um boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a faixa presidencial também apareceu no Rio de Janeiro, onde o assassinato da vereadora Marielle Franco e as mortes de moradores de favelas em operações no Rio foram lembrados.

Em Brasília, os manifestantes caminharam pela Esplanada dos Ministérios, em clima pacífico, sem confusões. Em Recife, segundo o portal G1, durante o ato, a Polícia Militar atirou balas de borracha e gás lacrimogênio contra os participantes.

A manifestação terminou por volta das 13h. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, duas pessoas perderam a visão depois da ação da PM no Recife. Em São Paulo, a manifestação chegou a ocupar sete quarteirões da Avenida Paulista e se dispersou pela noite na região da Praça Roosevelt, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.

Os organizadores estimaram a presença de 80 mil pessoas.Também houve atos em Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Belém (PA), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Teresina (PI), Recife (PE), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e São Luís (MA), segundo o portal UOL.


Sem fazer referência explícita aos atos, Bolsonaro publicou no dia da manifestação uma foto em que vestia uma camiseta com a frase “imorrível, imbroxável, incomível”.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, o líder governista na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) afirma que os atos abrem a disputa de 2022 entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele avaliou que a esquerda perdeu o argumento contra aglomerações pró-governo. Segundo o jornal, o PT, por sua vez, evita associar os protestos a Lula, e aposta no desgaste do governo, com a economia desfavorável e o cenário de rejeição contra Jair Bolsonaro.

A avaliação do partido, assim como do PDT, foi de que os atos tiveram mais pessoas do que o esperado, o que reforça a necessidade de atuação na CPI da Covid.

Informações: Infomoney