A comitiva do Executivo gaúcho que esteve em Brasília para uma série de reuniões de articulação com órgãos federais cumpriu seus últimos compromissos na quarta-feira (8/2). O grupo é formado por diversos secretários. Na pauta, a estiagem, políticas públicas para comunidades vulneráveis e povos tradicionais e ações de proteção e defesa civil.
No terceiro e último dia na capital federal, a comitiva compareceu a uma reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). No encontro, foram discutidas as demandas de gestores municipais e estaduais, além de parlamentares da bancada gaúcha, a respeito da seca que atinge o Rio Grande do Sul, com foco nos impactos nas comunidades atingidas e no agronegócio.
Os trabalhos foram conduzidos pelo ministro do Desenvolvimento Agrário. Ele ressaltou que a questão da estiagem envolve as três esferas de poder, além de municípios, estados e União, e impacta a sociedade como um todo.
“Por se tratar de um problema recorrente, demanda o planejamento de ações preventivas e de médio e longo prazo, capazes de oferecer uma resposta madura e sustentável de todos os órgãos envolvidos”, declarou.
Foi destacado que a maior preocupação é atender emergencialmente as comunidades atingidas. A comitiva também esteve no Senado Federal, em agenda com o senador Hamilton Mourão, a quem reiterou as solicitações de apoio referentes às pautas prioritárias.
Na sequência, a comitiva visitou o Ministério do Desenvolvimento Social, onde entregou ao chefe de Gabinete, Gustavo Alves, um relatório sobre a situação de vulnerabilidade em que se encontram os moradores da Terra Indígena Guarita. Neste encontro, houve a garantia de agilidade do ministério para analisar quais ações poderão ser tomadas a fim de oferecer melhores condições aos indígenas.
O último compromisso do grupo foi no Ministério dos Povos Indígenas. A chefe de Gabinete do ministério, Jozileia Kaigang, ouviu o relato das autoridades gaúchas, bem como dos representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena, Guilherme Müller e Lucimara Patté, a respeito da Terra Indígena Guarita.
Na aldeia, foram detectados diversos problemas, como acesso à água potável, falta de assistência em saúde, insegurança alimentar e violência. Ficou estabelecido entre os participantes da reunião a criação de um grupo de trabalho com compromissos já na próxima semana e o acionamento de todos os órgãos estaduais e federais que possam oferecer um suporte multidisciplinar, garantindo mais dignidade e acesso aos serviços públicos para a população da Terra Indígena Guarita.
Informações: Secom RS