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Cerca de 155 famílias de Muda Boi enfrentam problemas de falta de água

Com as altas temperaturas do verão, cerca de 155 famílias da localidade de Muda Boi tiveram agravado o problema da falta de água, sobretudo à tarde. Segundo o presidente da Associação de Moradores da localidade, João Paulo Orth, a situação vem piorando e é preciso buscar uma solução.

Atualmente, um poço artesiano abastece as residências, em um sistema que conta com duas caixas com capacidade de armazenar 10 mil litros de água cada uma. Cada família paga R$ 4,00 de taxa e R$ 1,50 por metro cúbico consumido, e quem administra e mantém o abastecimento é a Associação de Moradores.

Desde 2017, um outro poço já está perfurado, mas sem funcionamento. É preciso um motor e a canalização para a distribuição da água, resolvendo assim a escassez e ampliando a oferta para outras seis famílias.

Nesta quinta-feira (7) o secretário Geral, Vladimir Ramos Gonzaga, e o secretário de Desenvolvimento Rural, Ernesto Kasper, foram até Muda Boi verificar a situação de perto.

O vereador Valdeci Alves de Castro (Republicanos) acompanhou o encontro com os moradores. Gonzaga e Kasper ouviram os relatos da comunidade e observaram as dificuldades enfrentadas.

Os representantes da Administração Municipal reconhecem a necessidade de resolver o problema com agilidade. “Nós vamos imediatamente fazer um levantamento dos custos e buscar a viabilização de uma solução rápida”, garantiu Kasper.

Uma alternativa temporária é a contratação de um caminhão pipa até que a questão do novo poço seja resolvida. Segundo alguns moradores, a Administração anterior já havia feito esta promessa.

Contudo, a Secretaria Municipal da Fazenda informa que, até o dia 31 de dezembro de 2020, não chegou a ser aberto processo com esse objetivo. A Prefeitura possui um veículo que, em tese, poderia ser usado para abastecer a comunidade.

Contudo, no passado, o tanque foi contaminado pelo transporte irregular de água de um dos lagos do Parque Centenário, o que tornou seu uso para fornecimento do produto para consumo humano impossível.

Mais tarde, como medida corretiva, o tanque foi revestido com fibra de vidro, mas o secretário municipal de Viação e Serviços Urbanos, Neri de Mello Pena, o “Cabelo”, que assumiu nesta segunda, não localizou nenhum laudo confirmando que ele está novamente em condições de receber água potável.

Diante disso, o governo está buscando alternativas para o transporte emergencial de água até a localidade.

Informações: Acom