A vacina BCG, que previne formas graves de tuberculose em crianças, começou a ser testada no Brasil para evitar a Covid-19. Mil profissionais da área da saúde serão vacinados em dois meses, e serão acompanhados por até um ano para a coleta de dados da pesquisa.
A iniciativa é do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações, que investiu R$ 1 milhão nos ensaios clínicos, por meio do programa Redevírus MCTI.
Segundo o Ministério, a investigação sobre a eficácia da BCG contra o novo coronavírus partiu de dados que mostram menor incidência da Covid-19 em países que mantém a aplicação constante da vacina, na comparação com outros que suspenderam o uso da BCG.
O ministro Marcos Pontes acompanhou os procedimentos iniciais da pesquisa, que será feita em dois hospitais no Rio de Janeiro – das Universidades Federal e do Estado – e também no Hospital Municipal de Barueri, em São Paulo.
Sendo aprovada a vacina, deverá ocorrer um aumento de produção, redistribuição e fornecimento à população. Atualmente, a BCG é aplicada nos primeiros dias de vida em dose única. O ministro destacou, no entanto, que ela não vai substituir a vacina contra a covid-19.
EBC