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Bolsas mundiais apresentam sinais mistos após Ata do Fed

Bolsas asiáticas fecharam mistas e bolsas europeias caminham no mesmo sentido nesta quinta-feira (20). O mercado internacional ainda digere a última Ata do Fed, divulgada na tarde de quarta-feira (19).

Na ata, houve sinalização sobre o começo das discussões relacionadas à redução do programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), após alguns dirigentes se posicionarem a favor do movimento em meio a recuperação econômica dos Estados Unidos.

Entretanto, o texto manteve a posição do Fed, constantemente reforçada, de que a inflação no país norte-americano tem caráter transitório. Investidores assimilam essas informações no dia de hoje e também os riscos de novos contágios da Covid-19 e suas variantes pelo mundo.

Com isso, diferentemente das bolsas asiáticas e europeias, os futuros americanos sinalizam queda nesta quinta-feira (20). O dia reserva a divulgação dos números mais recentes de pedidos de seguro-desemprego.

A expectativa é de que indiquem o ritmo de recuperação do mercado de trabalho, com queda nas solicitações.  Enquanto isso, os preços das commodities caíram em meio à preocupação com a inflação, com possíveis restrições do estímulo monetário, além dos esforços da China para controlar os preços das matérias-primas.

As criptomoedas também estão tiveram um dia de queda livre na quarta-feira, com sessões marcadas pela venda em massa nos setores mais especulativos.

Cenário interno

No Brasil, a quarta-feira foi palco do depoimento ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, na CPI da Covid-19. Pazuello foi acusado diversas vezes de fazer alegações enganosas sobre sua gestão no combate à pandemia.

Com isso, o depoimento se alongou e ex-ministro será ouvido novamente em nova sessão marcada para hoje, às 9h30min. Já o depoimento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, marcado para hoje, ficou para a próxima terça-feira, 25.

Ainda no campo político, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é alvo de operação da Polícia Federal, sob a acusação de envolvimento em esquema de exportação ilegal de madeira.

Além de Salles, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, e a cúpula do órgão ambiental são suspeitos de favorecer o contrabando de produtos florestais. Também na quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou, com 313 votos favoráveis contra 166, a MP que viabiliza a privatização da Eletrobras.

A proposta autoriza o governo a diluir sua participação na estatal, hoje em torno de 60% para 45%, por meio da oferta de novas ações no mercado. 

Informações: Tradmap