A cantora, compositora e acordeonista Berenice Azambuja morreu nesta quinta-feira (3), aos 69 anos. Um dos nomes mais marcantes da música gaúcha, a artista estava internada no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, no norte do Estado, onde sofreu uma parada cardíaca por volta das 22h.
Berenice, que, no dia 5 de abril deste ano, teve alta do Hospital de Tapejara, recuperada de covid-19, lutava contra um câncer no pâncreas. As redes sociais oficiais da cantora lamentaram: “Nossa rainha descansou. Vá em paz, Berenice Azambuja!”.
O velório começou às 4h desta sexta-feira (4) no Cemitério de Vila Lângaro, município que fica a cerca de 40 quilômetros de Passo Fundo. O enterro está marcado para às 17h.
Nascida em Porto Alegre, Berenice da Conceição Azambuja era filha de pai músico e mãe artista de circo. Ainda criança, na década de 1960, apresentou-se no programa de auditório Clube do Guri, da Rádio Farroupilha, acompanhando Elis Regina no acordeão (instrumento que aprendeu a tocar com a tia).
Entre 17 discos gravados ao longo da carreira, o de 1980, intitulado Romance de Terra e Pampa, trazia aquele que se tornou o maior sucesso da cantora: É Disso Que o Velho Gosta, parceria com Gildo Campos.
Informações: Zero Hora