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Apenas um em cada 20 deputados federais se elegeu com os próprios votos neste ano

Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Um em cada 20 deputados federais recebeu votos suficientes para atingir ou ultrapassar o quociente eleitoral – ou seja, obtiveram uma cadeira na Câmara dos Deputados sem depender dos votos totais obtidos pelo conjunto do partido ou da federação.

Os que atingiram ou superaram o quociente foram 25 do total de 513 (4,85%). O percentual é menor do que o registrado em 2018, quando 27 deputados foram eleitos só com votos próprios.

Ao todo, 11 partidos tiveram representantes que superaram o quociente eleitoral. A legenda com o maior número de cadeiras foi o PL, do presidente Jair Bolsonaro, com 8 representantes. Em seguida vem o PP, com quatro representantes.

Na Câmara dos Deputados, o quociente eleitoral é a divisão dos votos válidos (sem contar com nulos e brancos) pelo número de cadeiras que cada estado tem direito. Para eleger apenas um deputado, a legenda precisa atingir uma vez o número de votos do quociente eleitoral; para dois parlamentares, duas vezes. Definidos o número de candidatos que a sigla terá direito, os mais votados ocupam as vagas.

Esta eleição para a Câmara é a primeira sem coligações partidárias – a união de partidos apenas durante as eleições, para conquistar mais fundos, horário de TV e vagas. Com isso, os partidos concorrem sozinhos ou em federações, que precisam durar pelo menos quatro anos.

O resultado da nova regra é que os candidatos que receberam mais votos que o necessário ajudam a eleger apenas os integrantes do próprio partido ou federação e não de outras legendas.

O valor do quociente, no entanto, pode sofrer alterações à medida que as candidaturas são analisadas pela Justiça Eleitoral, segundo a cientista política do Centro de Política e Economia do Setor Público (CEPESP) Lara Mesquita.

Fonte: G1