O laudo preliminar da perícia da Polícia Civil do Amapá descartou que o incêndio na subestação de energia tenha sido provocado por um raio. Segundo o relatório, não houve naquele momento descarga atmosférica.
A hipótese era considerada porque uma tempestade caía em Macapá na hora em que o fogo atingiu os transformadores. Os dados foram informados em coletiva de imprensa da Polícia Civil nessa quarta-feira.
O delegado-geral da Polícia Civil, Uberlândio Gomes, disse que as investigações já apontam para uma conduta criminosa dos diretores da empresa.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 50 milhões da empresa responsável pela concessão. Além dos danos ao consumidor, a empresa pode responder pelo crime de atentado à segurança ou fornecimento de serviço público.
A LMTE afirmou que não tomou conhecimento de nenhuma acusação formal ou processo judicial de bloqueio de bens. Destacou que as causas do acidente ainda estão sendo investigadas e ainda não há como esclarecer a origem do problema.
A concessionária disse ainda que estava operando de acordo com o contrato vigente e com anuência dos órgãos reguladores.
Os problemas gerados pelo apagão, como a falta de água e falhas no rodízio de energia após o restabelecimento de 80% do serviço de energia tem provocado protestos na capital Macapá. E agora moradores denunciam violência policial.
EBC